Olhar no espelho nem sempre foi fácil pra mim.

Por muito tempo, vi só defeitos — e não porque eles estavam realmente ali, mas porque eu os aprendi.

Aprendi a me ver como algo que precisava ser “consertado”.

A comparar cada parte do meu corpo com padrões que não faziam sentido.

A acreditar que meu valor dependia de me encaixar.

Mas algo começou a mudar…

E hoje quero compartilhar com você 3 reflexões que transformaram a forma como me vejo — e talvez possam te ajudar também.

1. Eu não sou só corpo — e meu corpo não é um projeto inacabado

A psicologia do desenvolvimento humano ensina que nossa identidade é formada por múltiplos pilares: físico, emocional, social, intelectual e espiritual.

Reduzir minha autoestima ao meu corpo era injusto.

Hoje, vejo meu corpo como um lar — não uma vitrine.

Ele me sustenta, me leva, me protege. Ele é parte de quem eu sou, mas não tudo o que eu sou.

Reflexão:

2. O espelho reflete, mas não define

Com o tempo, percebi que o espelho não mostra o que sou — ele mostra o que acredito ser.

A psicologia cognitiva nos ensina que nossa autoimagem é profundamente influenciada pelas crenças internas. Se eu me olho com dureza, verei falhas. Se me olho com gentileza, verei potência.

Então, comecei a praticar um exercício:

Olhar no espelho com neutralidade. Depois, com acolhimento.

Até que o reflexo deixasse de ser um julgamento… e se tornasse uma presença.

Reflexão:

3. A comparação é uma armadilha silenciosa

Na era dos filtros, das redes e da performance estética, é difícil não se comparar.

Mas como diz a psicologia social: a comparação constante enfraquece o senso de identidade e amplifica a autocrítica.

A verdade é que cada mulher tem seu próprio tempo, beleza, história e verdade.

O que vi no espelho começou a mudar quando parei de me medir por outros rostos, outros corpos, outras vidas.

Reflexão:

E hoje…

Ainda tenho dias difíceis.

Mas agora sei: autoestima não é sobre se amar o tempo todo.

É sobre se permitir ser, com verdade e compaixão.

Se esse texto tocou você de alguma forma, me conta:

Qual dessas reflexões mais falou com você hoje?

Você também tem uma relação difícil com o espelho?

Te leio nos comentários.

Com delicadeza,

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Autor

anabeatrizalves749@gmail.com

Meu nome é Ana Beatriz - Liz - sou uma mulher curiosa, sensível e em constante redescoberta. Não sou perfeita (e nem quero ser). Sou feita de fases, como a lua. Mas aprendi que, com leveza, coragem e um pouco de chá quentinho, a gente sempre volta para casa: O nosso corpo, o nosso sentir, o nosso tempo.

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